Foi um trabalho árduo, mas a paixão, a fé e a perseverança foram molas propulsoras da minha caminhada. Porém, não existe trabalho isolado, e o êxito de qualquer empreitada sempre será resultado da ação de muitos. Assim aconteceu comigo, porque tive a felicidade de conhecer pessoas que foram fundamentais para que eu atingisse meus objetivos em todos os assuntos que decidi pesquisar, para compartilhar posteriormente aquilo que aprendera.
Os diversos obstáculos obrigaram-me a desenvolver um caminhar lento, difícil, muito desgastante que, embora realizado às próprias expensas, foi altamente gratificante, porque sempre tive a certeza de que atingiria os objetivos propostos. E foi isso que aconteceu. Por ser impossível denominar a todos que me ajudaram ao longo do tempo, e por considerar que “antiguidade é posto”, vou homenageá-los por meio dos amigos que me honraram desde os primeiros passos que dei na fascinante estrada literária:
– Major Sylvio de Magalhães Padilha, Presidente de Honra do Comitê Olímpico Brasileiro, que em 1976 me emprestou o livro Los juegos olímpicos de la Antiguedad, no qual iniciei minhas pesquisas sobre o Movimento Olímpico. Conhecedor da minha carreira esportiva e dos meus estudos, o Major Padilha designou-me para integrar as delegações brasileiras às Olimpíadas de Moscou e Los Angeles, concedendo-me a oportunidade de vivenciar momentos emocionantes e de muito aprendizado sobre o maior desafio esportivo de todos os tempos.
– Engenheiro Geraldo de Andrade Ribeiro Júnior, meticuloso e competente, a partir de 1980 transformou-se em amigo-irmão e parceiro. Acompanhou-me nas primeiras pesquisas, tanto sobre o Olimpismo como a história da Aeronáutica Brasileira. Além de enriquecer-me com seus conhecimentos, Geraldo, que é colecionador de selos por excelência, encantou-me ao me apresentar o fantástico mundo da Filatelia, essa verdadeira ciência auxiliar da História.
– Dulcemar Augusta de Rezende, misto de amiga, irmã e mãe, por meio de quem conheci Bartolomeu de Gusmão e, por ele, ampliei meu interesse pela história da Aviação no Brasil. Dulcemar me apresentou um mundo novo, desconhecido e, por sua irrefutável honestidade e emocionante disponibilidade, concedeu novo sentido ao meu viver e se transformou em esteio espiritual a partir de setembro de 1993.
– Antonio Carlos Kehl, que, com amizade, talento, carinho e muita arte, a partir de 1996 idealizou capas, projetos gráficos e editorações, valorizando visualmente os textos de meus livros. Minha permanente gratidão a todos que tive a felicidade de encontrar, que me ajudaram demais e foram verdadeiros presentes oferecidos por Deus.
“Sempre que você vir uma pessoa de sucesso, você sempre verá as glórias, e nunca os sacrifícios que a levaram até ali.”
Vaibhav Shah